11 de julho de 2010
Judas Priest
A história do Judas Priest começou em 1970 na Inglaterra. K.K. Downing (guitarra) e Ian Hill (baixo) eram colegas de escola e resolveram montar uma banda, como tantos outros garotos de sua idade. É claro que não faziam a menor idéia do futuro que tinham pela frente... Chamaram Alan Atkins para ser o vocalista e John Ellis para a bateria. Foi Atkins que trouxe o nome Judas Priest, original de outra banda na qual havia tocado.
Já no início do ano seguinte, 1971, fizeram seu primeiro show com essa formação, que não durou muito: John Ellis deixou a banda sendo substituído por Alan "Skip" Moore. Moore deu lugar a Chris "Congo" Campbell no mesmo ano. Em 1973, a namorada de Ian, Sue Halford (hoje, sua esposa), sugeriu que seu irmão substituísse Atkins que vinha apresentando problemas ameaçando acabar com a banda. Rob Halford se encaixou perfeitamente à banda, e trouxe consigo o baterista John Hinch que tocava com ele no Hiroshima.
O guitarrista Glenn Tipton foi contratado para encorpar o som da banda. Com essa formação, lançaram seu álbum de estréia, Rocka Rolla, que não agradou muito a banda, já que foi mal produzido. Mesmo assim, foi lançado com sucesso. Em 1975, com a apresentação no Reading Festival, o Judas se firmou no cenário heavy metal britânico, trazendo uma música pesada, com energia e empolgação, sem contar o visual da banda, não muito comum na época.
Logo depois da apresentação no Reading Festival, Alan Moore (bateria) volta para o Judas, para a gravação de Sad Wings of Destiny, de 1976. O terceiro álbum, Sin After Sin, foi produzido por Roger Glover (Deep Purple) e lançado em 1977. Foi nesse mesmo ano a primeira turnê americana da banda. No ano seguinte, sai Stained Class.
Hell Bent For Leaher de 1979 é lançado no Reino Unido com outro nome: Killing Machine. Esse lançamento promoveu o título de "capitão" da New Wave Of British Heavy Metal para o Judas. Ainda nesse ano, mais mudanças na bateria da banda: sai Les Binks e entra Dave Holland. O ano de 1980 marca o lançamento de British Steel e a apresentação no Castle Donnington "Monsters Of Rock".
O oitavo álbum Point Of Entry de 1981 traz um Judas mais "progressivo", um pouco diferente, o que causa certo descontentamento entre os fãs mais radicais. As vendas são ótimas, provando que o Judas continua com tudo. O disco de platina e o reconheciemto mundial da banda vem com o lançamento de Screaming for Vengeance de 1982.
Os álbuns seguintes também foram ótimos, seguidos de longas turnês, mas a maioria dos fãs e a crítica pensa que eles não conseguiram a mesma façanha do lançamento de Screaming.... Em 1986, o lançamento de Turbo causa reações diversas nos fãs, pois trazia alguns efeitos eletrônicos... A banda sai em turnê mais uma vez.
Em 1988, com o álbum Ram It Down, os fãs sentem uma volta aos bons velhos tempos, mas a mídia, impiedosa, não acredita mais na força do Judas. No ano seguinte, o Judas foi processado pela família de dois jovens que haviam cometido suicídio alguns anos atrás, supostamente incitados pelas músicas da banda. A família pedia 6 milhões de dólares como indenização! Depois de alguns meses, o juiz decidiu que a morte dos garotos não era responsabilidade da banda... mas esses contratempos custaram o cancelamento de alguns shows que estavam agendados... Nesse mesmo ano, Scott Travis (bateria, recém-saído do Racer X) junta-se ao Judas Priest. Travis deu um gás à banda, que gravou o aclamado Painkiller.
A turnê de Painkiller chega ao Brasil em 1991, quando a banda se apresenta no Rock In Rio II. No ano seguinte, Rob Halford anuncia que vai sair do Judas e leva o baterista Scott Travis para formar o Fight. Em 1993, o Fight lança seu álbum de estréia, War Of Words enquanto o Judas, ainda sem vocalista, não sabe que rumo tomar... Fala-se no fim do Judas Priest.
Dois anos mais tarde, o Judas começa a procurar um vocalista e Travis volta à banda, já que o Fight havia acabado. Em 1996, Tim Owens assume os vocais e nesse mesmo ano lançam Jugulator. Ainda nesse ano, Glenn Tipton grava seu primeiro álbum solo, Baptizm Of Fire, onde também faz os vocais. Esse álbum é lançado no início de 97.
Jugulator é um ótimo álbum, pesado, misturando heavy e thrash metal, num estilo diferente do Judas tradicional. O novo vocalista prova a que veio, apesar de muitos acharem que ele não passa de um cover de Rob Halford (na verdade ele tocava numa banda que fazia covers do Judas Priest). O ano de 1998 é marcado pelo lançamento do álbum duplo ao vivo 98'Live Meltdown, que traz os grandes sucessos da banda cantados por Ripper Owens.
O próximo trabalho inédito da banda sairia somente 3 anos depois, mas toda essa espera valeu a pena. Pois apesar de flertar um pouco com o industrial e o eletrônico, a essência de Demolition é o Heavy Metal vigoroso, cheio de fúria, com guitarras distorcidas, vocais agudos e solos rápidos, no melhor estilo Judas Priest.
O ano de 2001 ainda ficou marcado pelo lançamento do filme "Rock Star", baseado na vida do vocalista Ripper Owens e por mais uma passagem avassaladora do grupo aqui no Brasil. Pouco depois, aconteceu o inesperado: Owens foi dispensado e Rob Halford voltou ao Judas Priest. Atualmente a banda já está trabalhando em material inédito com a formação clássica e tocando ao vivo. Já Owens passou a integrar o Iced Earth.
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