29 de abril de 2010

Ozzy Osbourne

Ozzy teve uma infância não muito fácil, seus pais eram bastante pobres. Eram em seis irmãos e Ozzy começou a trabalhar cedo, teve vários empregos, inclusive de afinador de buzinas numa montadora de carros. Aos 17 anos começou a furtar lojas e acabou sendo preso. Foi numa dessas estadias na prisão que ele fez as famosas tatuagens que possui nas mãos e nos joelhos.


Sua primeira banda tinha o nome de Approach, mas não durou muito. Depois de passar por outra banda, conheceu Terry "Gezzer" Butler, que o procurou através de um anúncio para formar o Rare Breed. Logo vieram Bill Ward e Tony Iommi que, na época, tocavam no Mythology. O nome da banda mudou para Polka Tulk Blues Band e depois para Earth até que finalmente escolheram o nome ideal: Black Sabbath.


Ozzy foi líder e fundador do Black Sabbath, referência musical de dez entre dez artistas do gênero, e destacou-se internacionalmente com a banda, através de canções imortais do heavy metal, como "Changes", "Paranoid" e "War pigs".


Após sua saida da banda em 1979, motivada por desentendimentos com os outros integrantes, principalmente Tonny Iommi, Ozzy Osbourne manteve sua carreira em alta, convocando Randy Rhoads (ex-guitarrista do Quiet Riot) para juntar-se a ele. Logo vieram Blizzard of Ozz e Diary of A Madman. Infelizmente, em 1982, Randy Rhoads faleceu em um desastre aéreo deixando uma lacuna difícil de ser preenchida. Speak Of The Devil (ou ainda Talk of The Devil, como saiu o título no Reino Unido) veio ainda neste ano e trazia canções ao vivo do Black Sabbath.


Mais tarde, Ozzy lançaria Tribute, também ao vivo, dedicado ao falecido guitarrista. O guitarrista Jake E. Lee juntou-se à banda e Ozzy continuou lançando ótimos álbuns como Bark at The Moon de 1983 e The Ultimate Sin de 1986. Nessa época, Ozzy já apresentava problemas com bebidas alcoolicas.


A carreira do Ozzy é permeada por histórias curiosas e até engraçadas. A famosa história do morcego, que Ozzy mordeu no meio de um show, foi menos interessante do que os fãs imaginam. Ozzy teve que tomar injeções, teve choque anafilático e cancelou uma porção de shows. Ele não sabia que era um morcego de verdade quando abocanhou o pobre animalzinho. Outra famosa é a acusação de incitação ao suicídio com a música "Suicide solution". Ozzy foi absolvido de todas as acusações.


Zakk Wilde veio substituir Jake e pouco antes dos anos 90 foi cogitada uma volta do Sabbath com Ozzy, o que acabou não acontecendo. Foi na década de 90 que Ozzy largou o álcool. Anunciou ainda que estava pendurando as chuteiras depois do lançamento de No More Tears, mas isso não durou muito para a alegria dos fãs.


Vieram Ozzmosis e Ozzman Cometh e no ano passado a tão esperada reunião finalmente aconteceu: Ozzy voltou para o microfone do Sabbath. Nos anos seguintes, Ozzy lançou pelo seu selo Ozz Records álbuns que registram os melhores momentos dos Ozzfests, festival no qual sempre toca com o Sabbath.


Finalmente, em 2001, o vocalista lança seu primeiro trabalho solo em seis anos: Down to Earth, com Zakk Wylde (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Mike Bordin (bateria), iniciando mais uma turnê. Logo a seguir, Ozzy entrou na onda dos 'reality shows' e teve sua vida pessoal (e de sua família) invadidas pela MTV.


A produção do seriado "The Osbournes" rendeu a ele fama em programas de TV, jornais e revistas que sequer falavam de sua carreira ou sua música. A notícia era sempre a excentricidade dele e de sua família. Os fãs se dividiram: enquanto alguns achavam que o programa só servia para mostrar uma imagem ruim do músico, outros gostaram da oportunidade de conhecer a intimidade do ídolo.


No ano seguinte, Live at Budokan chega às lojas, e, em 2003, a coletânea dupla The Essential Ozzy Osbourne é lançada. O baixista Robert Trujillo abandona Ozzy para entrar no Metallica e é substituído por Jason Newsted, ex-Metallica, numa incrível troca de bandas. Já em 2005 chega no mercado um box especial, intitulado Prince Of Darkness, contendo quatro discos. Como toda caixa especial, o novo material reuniu algumas faixas raras, sobras de estúdio, entre outras surpresas. Um dos discos é marcado pela grande quantidade de covers. O CD traz Ozzy cantando "Sympathy for the devil", do Rolling Stones, "In my life", dos Beatles, "21st Century Schizoid Man", do King Crimson e "Stayin'alive", do Bee Gees.

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