22 de abril de 2010

Metallica


A história do Metallica começa em Los Angeles, no ano de 1981, quando Lars Ulrich e James Hetfield resolvem formar a banda. Ron McGovney (baixo) e Dave Mustaine (guitarra) vem para completar o time. Dois anos depois, Cliff Burton entra na banda como o novo baixista. É gravada a primeira demo, "No Life'Til Leather" que contém sete músicas.

Mustaine sai e o Metallica segue para Nova York, onde é gravado o primeiro LP, com Kirk Hammett (que era do Exodus) na guitarra. Kill' Em All mostra uma banda que tem velocidade, energia e algo mais do que as bandas do gênero vinham mostrando até então. Em 1984 sai o segundo, e muito esperado álbum, Ride the Lightning, que fica 50 semanas no Top 200 da Billboard.

Mais dois anos e é lançado Master of Puppets, que vende um milhão de cópias só nos Estados Unidos. Mas algo triste acontece: durante a primeira turnê européia, a banda sofre um acidente. O ônibus que os levava derrapa por causa do gelo, numa estrada sueca, causando a morte instantânea de Cliff Burton em 27 de Setembro de 1986. Apesar da perda, o Metallica resolve continuar e, algumas semanas mais tarde, encontram um novo baixista: Jason Newsted (ex-Flotsam & Jetsam), que se encaixa perfeitamente no som da banda.

O Metallica retorna à Europa em 1987, para shows que acabaram sendo adiados por causa da morte de Cliff. A garagem de Lars é convertida num estúdio de ensaio, onde a banda grava Garage Days Revisited, cheio de covers (como "Am I Evil?" da banda preferida do metallica, o Diamond Head). Ainda neste ano , eles tocam no Donington Festival, o Monsters Of Rock original (eles haviam tocado lá em 85). No ano seguinte sai Cliff' Em All, um vídeo tributo ao baixista, e o quarto LP: ...And Justice For All, que bate recordes de vendas, levando a banda a uma turnê mundial (que incluiu o Brasil, em 89).

Em 91 sai Metallica ou ainda The Black Album (como também é chamado), que provoca diferentes opiniões, dividindo não só a crítica como os fãs. O som continua pesado, mas há algo de diferente, o que pode ser consequência do novo produtor da banda: Bob Rock (que trabalhou com o Bon Jovi). O disco, no entanto, é sucesso absoluto de vendas e a banda faz 300 shows pelo mundo entre agosto de 91 e julho de 93 (passando novamente aqui na terrinha em março de 93).

Depois de um ano de férias coletivas, o Metallica participa do festival Lollapalooza e volta ao estúdio para gravar Load, que sai em 96. Na verdade, as gravações desse album renderam muitas músicas de modo que Reload, de 1997, é lançado com o rico material que restou.

No ano de 1998 sai Garage Inc, um álbum duplo só com covers, entre elas: "Whiskey in the jar" (Thin Lizzy), "Tuesday's gone" (Lynyrd Skynyrd) e "Die die my darling" (The Misfits). Em maio de 99, o Metallica vem para shows no Brasil depois de 6 anos e apesar da reação adversa dos fãs, frente às mudanças da banda, os ingressos logo se esgotam.

Sempre surpreendendo, a banda anuncia em 1999 a gravação de S & M, um álbum ao vivo, porém, com uma orquestra inteira acompanhando-os no palco. O resultado dos novos arranjos, misturando guitarras distorcidas com violinos foi muito positivo e a balada "Nothing else matters" virou até vídeo clip.

Logo a seguir, o baixista Jason Newsted resolveu deixar o Metallica, segundo ele, por falta de liberdade na hora de compor e insatisfação com o direcionamento musical que vinham seguindo. Pouco depois, James Hetfield se internou em uma clínica de reabilitação e a banda ficou alguns anos parada.

Em 2003, o Metallica volta com tudo. O baixista Robert Trujillo (Suicidal Tendencies e Ozzy Osbourne) é escalado para ocupar as quatro cordas e o inédito St. Anger é lançado. Muito mais pesado do que os últimos trabalhos do grupo, esse álbum traz de volta o peso e a agressividade ao som do Metallica.

Ainda nesse ano, o grupo se apresentou na cidade de Paris e, lançou em 2004 um CD ao vivo desse show, reunindo os principais sucessos da carreira.

Em 2005, o documentário, "Some Kind Of Monster" foi lançado em DVD em uma edição dupla, trazendo sete horas de bônus, entrevistas com os integrantes da banda, 40 cenas adicionais, comentários dos diretores, além de aparições do Metallica em festivais e premiações. Além do DVD, o documentário ganhou também uma versão literária. Escrito por Joe Berlinger, o livro recebeu o nome de "This Monster Lives".

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